O peso da camisa
Quem um dia ler estas mal-traçadas vai achar que eu não acompanho futebol. Na verdade, já passei bastante do limite saudável para o tempo gasto com o esporte bretão. Hoje, saindo da rehab, vou deixar registradas umas coisinhas.
Esta semana o Paulo César Vasconcelos falou algo que tem tudo a ver, que por sinal eu tinha na cabeça há tempos. É impressionante como a administração e a diretoria dos bambis (no caso, o SPFC) conseguiram criar um ambiente de excelência e confiança. Para qualquer jogador, vestir a camisa dos veados-galheiros é um prazer, uma honra. Ele está participando de uma estrutura organizada, vencedora, que faz até mesmo jogadores médios se encherem de auto-estima, paz interior e vontade de ganhar.
Igualzinho ao Corinthians e Palmeiras, cujas diretorias são a coisa mais quarto-mundista que existe neste país de quinto mundo. Qualquer jogador que vai jogar nesses dois times carrega um peso negativo hoje em dia, afundado em polêmicas ridículas, brigas internas absurdas, fofocas infinitas.
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